Vacinação Cão
Unidades que oferecem
o atendimento
O Hospital Veterinário Dr. Hato possui atendimento 24 horas para cães e gatos todos os dias da semana, e realiza vacinação nas 03 unidades, a qualquer hora do dia, por ordem de chegada, não sendo necessário o agendamento prévio.
Vacinação Cão
Tipos de Vacina
As vacinas salvam a vida de milhões de cães em todo o mundo. Antes das vacinas, muitos cães morriam de Raiva, Cinomose, Hepatite, Leptospirose, Parvovirose e de complicações decorrentes dessas doenças. Hoje em dia, a maioria da população canina tem acompanhamento veterinário e participa do programa de vacinação de filhotes e reforços anuais (quando adultos), por toda a vida, para as principais doenças. A vacinação correta, associada com cuidados médicos e nutricionais, faz com que a incidência dessas doenças diminua consideravelmente ano após ano. A vacina Anti – Rábica e a vacina Polivalente são as vacinas primordiais e devem ser repetidas anualmente, durante toda a vida do cão. Hoje no mercado existem algumas vacinas, que apesar de não obrigatórias, são importantes e que podem fazer parte do esquema vacinal dependendo da orientação do Médico Veterinário. Entre elas, podemos citar: vacina contra Tosse dos Canis que protege contra a Bordetella Bronchiseptica (Gripe), vacina contra Giardiase canina (Giárdia) e vacina contra Leishmaniose.
Além da Anti – Rábica, a vacina mais conhecida é a Polivalente (popularmente conhecida como V8 e V10) que protege contra as principais doenças que afetam os cães. São elas:
- Cinomose
- Parvovirose
- Coronavirose
- Hepatite infecciosa Canina
- Adenovírus tipo 2
- Parainfluenza
- Leptospiroses
Por que vacinar?
A vacina de Raiva É OBRIGATÓIRIA no Brasil, ela e as outras vacinas protegem seu cão contra doenças perigosas e letais, além de proteger a você e às outras pessoas da casa, uma vez que doenças como a Raiva Canina e a Giardíase Canina, podem ser transmitida para pessoas (têm potencial Zoonótico) e são prevenidas pela vacinação. Os cães adultos raramente desenvolverão doenças virais se foram vacinados e imunizados corretamente quando filhotes e se mantiverem a vacinação anual. Infelizmente animais jovens podem vir a óbito se:
- Não foram vacinados;
- Não receberam as vacinas na idade adequada (por exemplo, quando vacinados muito jovens ainda na presença de anticorpos maternos);
- Se não completaram o ciclo de vacinas de filhotes (receberam um número de doses inadequado);
- Se eles não têm habilidade de desenvolver anticorpos em resposta às vacinas (falha imunológica);
- Se as vacinas não foram corretamente conservadas (refrigeradas);
- Se eles receberam as vacinas com a saúde debilitada (doentes) e com isso, também, não produziram anticorpos adequadamente.
Outro fator importante no controle da disseminação da doença é a abrangência populacional, ou seja, quanto maior for o número de cães vacinados, menor o risco da doença se perpetuar naquela população.
Por isso o Dr. Hato reforça a importância de vacinar todos os filhotes de cães e de fazer o reforço anual para as principais doenças.
Somente o Médico Veterinário, depois de avaliar o seu animal e entender o estilo de vida dele, poderá definir o protocolo vacinal adequado e recomendado.
Benefícios das vacinas
As vacinas proporcionam vida longa, saudável e feliz para os cachorros. Além disso, a vacinação é critério básico para o seu filhote poder visitar parques, ir à pet shops e conviver com outros animais em segurança. As vacinas se tornam ainda mais importantes – E OBRIGATÓRIAS – se você deseja viajar com seus cães.
Vacina em filhotes de cães
A consulta pré vacina é muito importante, principalmente para os filhotes. Um filhote antes de ser vacinado deve ser avaliado clinicamente (passar em consulta) e será vacinado somente se estiver saudável. Caso o filhote não esteja saudável ou não esteja vermifugado, espera-se alguns dias para ficar bem e estabilizado e, então, ele iniciará o esquema vacinal de filhotes. O esquema de vacinação deve ter início com os filhotes a partir de 45 dias de idade, com doses subsequentes de reforços escolhidos pelo Médico Veterinário de acordo com a avaliação do paciente: onde mora e estilo de vida futuro. Nos filhotes de cães podemos distribuir as vacinas da seguinte forma:
- Primeira dose: Com idade de 45 a 60 dias de vida os filhotes, já devem estar vermifugados, desmamados e saudáveis, e aí podem receber a primeira dose da polivalente (V8 ou V10).
- Segunda dose: Depois de 21 a 30 dias da primeira dose, aplica-se a segunda dose da polivalente (V 8 ou V10), a primeira dose da Bordetella (“gripe”) e pode-se realizar a primeira dose da Giárdia, também.
- Terceira dose: Depois de 21 a 30 dias da segunda dose, aplica-se a terceira dose da polivalente (V8 ou V10), a segunda dose da Bordetella (“gripe”) e, se tomou a primeira de Giárdia, a segunda dose de Giárdia.
- Quarta e última dose: Com 4 meses de idade, o filhote já pode tomar a vacina Anti – Rábica e, se por algum motivo for necessária, uma quarta dose da polivalente ( V8 ou V10) que será determinado pelo Médico Veterinário.
- Reforço anual: Depois de um ano da última dose de cada vacina, deve-se realizar o reforço anual que consiste em uma dose de cada vacina que recebeu quando filhote, todo ano por toda a vida do cão.
A Vacina de Leishmaniose é indicada para cães que vivam em região endêmica (com risco de contrair a doença). Essa vacina segue o mesmo esquema que as outras: três doses quando filhote e, depois, reforço com uma dose anual, para a vida toda do cão.
NOTA: A Leishmaniose está se espalhando pelo estado de São Paulo, não tem cura, é uma doença COMPLICADA e com potencial zoonótico (acomete além dos animais, o humano)! Leia nossos posts sobre o assunto, converse com um Médico Veterinário e certifique-se.
Reações da vacina
Devemos lembrar que TODA vacina é feita para mexer com o sistema imunológico e, dessa forma, reforçá-lo. Por esse motivo, algumas alterações no comportamento de cães vacinados são comuns:
- Febre
- Inchaço na região onde foi aplicada a vacina
- Prostração (o cão fica “pra baixo” e desanimado)
Esses efeitos devem cessar em 24 horas. Sempre avise o Veterinário sobre qualquer mudança no comportamento do seu cachorro após a vacinação. Em caso de persistência dos sintomas, procure o Médico Veterinário que realizou a aplicação da vacina.